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Considerado uma das figuras mais influentes para a estética do que mais tarde convencionou se chamar “visual punk”, McLaren fundou em parceria com sua esposa, a também estilista Vivienne Westwood, a loja de roupas Let It Rock, em 1971, na Inglaterra.
Apesar do comércio não reverter bons lucros, foi em razão dele que o casal obteve contato com diversos artistas, inclusive norte-americanos. Por conta disso, Malcolm viajou e passou um período em Nova Iorque, para conhecer mais profundamente a cena musical da região. Bandas como Television e New York Dolls tiveram grande contato com McLaren. Foi também nesta ocasião que ele se lançou como produtor e empresariou os Dolls.
Em 1975, de volta à cidade de origem, Londres, McLaren reabriu a antiga loja, que passaria a se chamar SEX, e abandonou o New York Dolls. É aqui que seu grande salto rumo ao estrelato ganharia forma. Malcolm McLaren foi responsável por unir um bando de garotos - que mal sabiam tocar instrumentos -, porém demonstravam uma “enorme atitude”. Pouco depois, esse grupo, nomeado Sex Pistols, chocaria os quatro cantos do planeta, tanto pela música debochada e anárquica quanto pelo visual agressivo. A partir daquele momento, as indústrias fonográfica e cultural sofreriam um considerável impacto.
McLaren deixa um filho, fruto de seu relacionamento com Vivienne Westwood, Joseph Corré. Este parece seguir os passos do pai, pois é co-fundador de uma conceituada marca de roupas íntimas inglesa, a Agent Provocateur.
Curiosamente, Malcolm morreu no mesmo dia que sua primeira mulher e mãe de Corré, Westwood, completou 69 anos. O corpo do britânico será enterrado hoje no cemitério de Highgate, região norte da cidade de Londres, Inglaterra.
por Bruno Gazolla
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