quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Stone Sour é confirmado no Rock in Rio


Nesta quinta (16), os organizadores do Rock in Rio 2011 anunciaram a presença de mais uma atração de peso. Desta vez, quem confirmou show no evento foi a banda norte-americana Stone Sour.

Formado pelo vocalista Corey Taylor e pelo guitarrista James “Jim” Root, ambos do Slipknot, o grupo visitará o Brasil pela primeira vez. Completam o quinteto os músicos Josh Rand (guitarra), Shawn Economaki (baixo) e Roy Mayorga (bateria). Este já tocou em grupos reconhecidos mundialmente, como Shelter, Soulfly e Sepultura.

Devido à confirmação do Stone Sour, segundo a assessoria do festival, o line-up do Palco Mundo no “Dia Rock” está fechado. Com três discos de estúdio na bagagem, a banda vendeu 500 mil cópias do single “Through Glass” somente nos Estados Unidos. Esta faixa faz parte do segundo disco da carreira dos caras, Come What(ever) May, lançado há quatro anos.

Também na noite do dia 24 de setembro, nomes consagrados se apresentarão ao lado do Stone Sour. Os norte-americanos do Red Hot Chili Peppers, os escoceses do Snow Patrol, e os brasileiros do Capital Inicial e do NX Zero integrarão o “Dia Rock”.

por Bruno Gazolla

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Blink-182 afirma que disco novo é "sombrio"


Em entrevista concedida à MTV americana, o vocalista e baixista do Blink-182, Mark Hoppus, revelou que o sexto álbum de estúdio da banda, que deve sair entre abril e maio de 2011, será “um pouco sombrio e expansivo”.

Segundo o músico, nos últimos anos o trio passou por uma série de situações “pesadas”, as quais fizeram com que a sonoridade do grupo amadurecesse e ganhasse uma roupagem nunca antes empregada.

“Temos cerca de três ou quatro músicas prontas. Há ideias que soam como as que trabalhamos no CD passado, existem algumas parecidas com as que fazíamos há 10 anos, e outras inéditas”, disse Hoppus à publicação.

Ainda de acordo com o depoimento do baixista e vocalista, o clima entre o trio californiano está ótimo. “É tão bom estar de volta ao estúdio para criar um novo álbum ao lado de Tom e Travis. Nós mal podemos esperar para lançá-lo".

O Blink-182 não divulga nenhum material inédito desde 2003, quando o disco auto-intitulado chegou ao mercado. A banda ficou inativa durante quatro anos, de 2005 a 2009.

por Bruno Gazolla

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Discografia remasterizada de Lennon é lançada


Em homenagem aos 30 anos da morte de John Lennon, a gravadora EMI lançou versões remasterizadas dos oito álbuns solo do músico inglês, assassinado por um fã, em Nova Iorque, no dia 08 de dezembro de 1980.

Além dos discos citados, a EMI também liberou Double Fantasy Stripped Down, Power To The People: The Hits, Gimme Some Truth e a aguardada John Lennon Signature Box, que, no Brasil, não é comercializada por menos de R$1 mil.

Nesta última obra, uma caixa especial, o fã encontrará 11 álbuns e mais 13 gravações caseiras inéditas. Tudo isso vem acompanhado de textos escritos pela viúva de Lennon, Yoko Ono, e pelos filhos, Julian e Sean. Os CDs remasterizados avulsos custam, em média, R$35.

Essa grande quantidade de produtos faz parte de uma iniciativa global de Yoko, que visa aquecer o mercado com o lançamento do catálogo completo das obras do ex-beatle. Caso estivesse vivo, John Lennon teria 70 anos de idade.

por Bruno Gazolla

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Resenha: Stone Temple Pilots - Via Funchal - São Paulo


Após cinco anos de inatividade, em 2008 o Stone Temple Pilots retornou aos palcos com uma turnê que seria uma espécie de “reunião comemorativa”. Apesar dos conflitos internos e externos, aparentemente o grupo gostou da ideia de encher os locais de espetáculos nos quais visitaram. Fato este deu certo ânimo na carreira, o que resultou em material inédito: o disco Stone Temple Pilots, lançado em maio.

Há pouco mais de dois anos, os fãs brasileiros ficaram decepcionados com o cancelamento daquela que seria a primeira apresentação da banda em solo nacional. No entanto, no dia 09 de dezembro de 2010, a banda fez a alegria de seus admiradores ao realizar o aguardado show de estreia no país. Cerca de 7 mil pessoas lotaram as dependências do Via Funchal, em São Paulo.

Perante o horário previsto, tem-se vinte minutos de atraso. As luzes se apagam e uma imensa escuridão é rapidamente composta. Os irmãos DeLeo são os primeiros a subir ao palco. Logo em seguida, o baterista Eric Kretz dá o ar da graça. Uma gritaria estrondosa é percebida assim que o talentoso-problemático Scott Weiland aparece, segurando seu tradicional megafone em uma das mãos.

A poderosíssima e contagiante “Crackerman” é a primeira música do espetáculo. Os fãs chegam à loucura quando a introdução da clássica “Wicked Garden” é executada. A casa é uma só voz à medida que um dos maiores sucessos da carreira é tocado. Impossível não ser transportado de volta aos anos 90, quando assistíamos insistentemente o clipe de “Vasoline” na MTV. O momento é de pura nostalgia, celebração, alegria.

Para a surpresa de alguns, uma faixa inesperada, do álbum Nº 4, é resgatada magistralmente pelos integrantes. “Heaven & Hot Rods” é intensa, dançante e arrastada, o que traduz uma mistura perfeita entre peso e swing. “Between The Lines”, uma das melhores músicas do novo trabalho arranca aplausos e berros ensandecidos de todos os presentes. A gratidão e o respeito aos fãs é notória no rosto de cada integrante. Entretanto, o que se mostra mais satisfeito com a calorosa recepção sul-americana é o baixista Robert DeLeo.

Ainda na aposta de tocar material recente, a estranha “Hickory Dichotomy” não atinge altos picos de empolgação por parte da plateia. Como que em uma tentativa de se redimir com os fãs, “Still Remains”, do excelente Purple (1994), é relembrada. Contudo, mais uma dose de desperdício é lançada aos ouvidos: a popzinha chatíssima e dispersiva “Cinnamon”, infelizmente, também entra no set list. Para quem imaginava que o show do Stone Temple Pilots seria perfeito do começo ao fim, infelizmente, se deu mal.

Apesar de pouquíssimos momentos não tão empolgantes, a maravilhosa “Big Empty” vem para exaltar novamente os ânimos. Cantada a plenos pulmões por todos os presentes, a música é um dos momentos mais memoráveis da noite. Impossível não se contagiar com o Via Funchal inteiro cantando: “Time to take her home, her dizzy head is conscience laden / Time to take a ride, it leaves today no conversation…”.

Quase uma hora de show e a banda apresenta sinais de cansaço, principalmente o vocalista Scott Weiland. Este, em todos os intervalos, recorre a duas garrafas colocadas à frente da bateria – uma delas certamente contém água, já a outra, só Deus sabe (sic). O Led Zeppelin, assumidamente, é uma das principais influências do Stone Temple Pilots. Estes nunca fizeram questão de esconder tal referência. Tanto é que “Dancing Days” é executada com grande dedicação pelo quarteto norte-americano.

É incrível como algumas pessoas insistem em dizer que o STP nada tem a ver com o grunge. Mas, para provar que a realidade é outra, inúmeros fãs, vestindo camisas de tradicionais bandas oriundas de Seattle e com as famosas flanelas xadrez, berram os versos da fantástica “Silvergun Superman”.

Scott faz certo suspense, pega o microfone e diz: “a próxima música se chama ‘Plush’”. Bastam os acordes iniciais para o Via Funchal vir abaixo. Certamente este, que é o maior clássico da carreira do grupo, produz uma das cenas mais lindas e inesquecíveis de todo o espetáculo. Histórico, memorável e energético. “Interstate Love Song” é outra que também traz os anos 90 novamente à tona. Nesta, muitas pessoas se abraçam e cantam, de olhos fechados, como se em transe estivessem.

A hard rock “Huckleberry Crumble” até que se mostra empolgante, mas não demonstra nem um terço do alvoroço causado pelas duas anteriores. “Down”, uma das mais pesadas da noite, revela um entrosamento perfeito entre a “cozinha” composta por Dean, Robert e Eric. Fato este que certamente pode ser invejado por qualquer pseudo-músico presente.

E como a noite é permeada por nostalgia e saudosismo, é óbvio que o mega-hit “Sex Type Thing” não fica de fora. Os acordes do pomposo rock star Dean DeLeo são precisos a cada palhetada. O público, mais uma vez, é um espetáculo à parte. Scott Weiland parece não acreditar em tamanha devoção à música e assiste, paralisado, a massa sobrepondo sua própria voz ao microfone.

Pausa para se refrescar, tomar fôlego e aguçar ainda mais a ávida plateia. Novamente, Weiland, do alto de seus 41 anos, pega o megafone, coloca o microfone à frente do objeto e canta: “I am smellin' like the rose that somebody gave me on my birthday deathbed / I am smellin' like the rose that somebody gave me 'cause I'm dead & bloated”. O anúncio de “Dead & Bloated” é prontamente entendido e os fãs pulam, cantam e se empolgam como se tivessem 15 anos de idade. A magia vinda do palco conquista e atinge, novamente, a totalidade dos presentes.

Após cerca de 90 minutos de um verdadeiro show de Rock, é chegado o momento da partida. "Trippin' On a Hole in a Paper Heart", a única do disco Tiny Music... Songs from the Vatican Gift Shop (1996), encerra o que foi, sem dúvida, o último grande espetáculo do ano de 2010.

A apresentação foi finalizada, mas a reverência à banda continua, ainda mais forte, no coração de todos os fãs que no Via Funchal estiveram. Acusados muitas vezes, preconceituosamente, de “cópia barata de Pearl Jam e Alice In Chains”, o Stone Temple Pilots provou que não precisa ficar à margem nem à sombra de certos grupos. Sinceridade e amor à música que fazem ficaram estampados nas feições dos quatro integrantes quando se puseram à frente do palco, no final, em uma demonstração honesta de retribuir o carinho demonstrado pelos fãs brasileiros.


Set List:

"Crackerman"
"Wicked Garden"
"Vasoline"
"Heaven & Hot Rods"
"Between the Lines"
"Hickory Dichotomy"
"Still Remains"
"Cinnamon"
"Big Empty"
"Dancing Days" (Led Zeppelin)
"Silvergun Superman"
"Plush"
"Interstate Love Song"
"Huckleberry Crumble"
"Down"
"Sex Type Thing"

Bis
"Dead & Bloated"
"Trippin' On a Hole in a Paper Heart"

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Ingressos para primeiro show do U2 no Brasil estão esgotados


Segundo a assessoria de imprensa da Time For Fun, empresa responsável pela vinda do U2 ao Brasil, o lote de ingressos colocado à venda a partir da meia noite de hoje (07), foi rapidamente esgotado.

De acordo com a produtora, as últimas entradas foram adquiridas às 11h20. Milhares de internautas reclamaram dos problemas demonstrados pela página oficial da T4F. Lentidão excessiva e dificuldades para acessar o canal de compras atingiram altos índices de reclamações.

Por volta das 10h, a seguinte mensagem causou revolta nos fãs brasileiros: “os ingressos do U2 360º não estão mais disponíveis pela internet. Não será liberada nova carga de ingressos para este evento pelo site", dizia o comunicado.

Show extra do U2 é confirmado por produtora

Apesar da verdadeira guerra para conseguir convites, os admiradores do quarteto terão a oportunidade de conferir uma nova apresentação da banda. A T4F confirmou o segundo show do U2. Este acontecerá no dia seguinte, 10 de abril, também no estádio do Morumbi, na capital paulista.

A exemplo do que ocorreu na venda para o dia 09 de abril, clientes do banco Citibank e membros do site oficial do grupo terão acesso à pré-venda, a ser realizada entre os dias 13 e 14 de dezembro. O público geral poderá adquirir os ingressos a partir do dia 15 deste mês.

Quem tiver interesse em ir à segunda apresentação da banda no país poderá comprar ingressos pelo fone 4003-0806 (válido para todo o Brasil); pelo site da Ticket For Fun; na bilheteria do Credicard Hall, em São Paulo; e nos pontos de venda credenciados.

Os valores das entradas variam de R$70 a R$1 mil reais. Os ingleses do Muse, assim como no dia 09, também foram escalados para abrir o evento extra. O U2 não vem ao Brasil desde 2006, quando trouxeram a Vertigo Tour ao país.

No ano que vem, os irlandeses trazem na bagagem um palco de 50 metros de altura, além de um telão que girará a 360 graus. Dentre as músicas, certamente os fãs ouvirão os grandes clássicos da banda, bem como faixas do mais recente álbum do quarteto, No Line On The Horizon, lançado em 2009.

por Bruno Gazolla

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Joey Jordison confirma novo álbum do Slipknot


Em recente entrevista concedida ao portal Des Moines Register, o baterista do Slipknot, Joey Jordison, afirmou que a banda pretende gravar um álbum inédito. A revelação foi surpreendente para os fãs, pois se especulava, após a morte do baixista Paul Gray em maio deste ano, o fim do grupo.

Jordison disse que o Slipknot não colocará ninguém no posto do falecido músico. O intuito é deixar, em estúdio, as linhas de contra-baixo nas mãos dos próprios integrantes remanescentes. Durante os shows, Joey informou que o octeto tocará com um instrumentista atrás do palco, tocando como se ninguém notasse a presença do indivíduo.

“O trabalho já está em andamento e é bem interessante. É um pouco emotivo, óbvio, mas acho que está ficando realmente legal, assim como acredito que será um grande álbum, pois toda a banda está envolvida no processo”, declarou Jordison.

O baterista também destacou que o Slipknot ainda tenta contornar o transtorno causado pela morte de Paul Gray. “Não sabemos lidar muito bem com isso até hoje. Que Deus tenha a alma de Paul. Mas sei que jamais nosso irmão diria para não gravarmos um disco novo”.

Apesar de a entrevista de Joey Jordison ter sido extremamente reveladora e de ele dar esperança aos fãs, o vocalista, Corey Tayloy, em recente postagem em seu Twitter oficial, informou que talvez o Slipknot até realize alguns shows. No entanto, sobre um possível álbum inédito, Corey foi enfático ao dizer que “Joey falou apenas por ele mesmo”.

por Bruno Gazolla